“Quem me vê por aí, caminhando presentes e exibindo o viver
a cada tempo, não imagina quantas vezes eu já morri nessa vida. E ainda morro. De
amor, de saudade, de medo, de dor, de vergonha, de vontade, de rir, de chorar,
de chorar de rir e por tanto sentir e, ainda assim, (sobre)vivo. A vida é mesmo
uma loucura certeira. É um agora trajando dia, calçando pretéritos e com os
cabelos despenteados pelo vendo da incerteza. Viver é somar hojes e esperar ter
como resultado alguns bons amanhãs”.
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