domingo, 24 de janeiro de 2016

Tirando a poeira

Voltei depois de tanto tempo, ultimamente sinto um incomodo, o peso do que não está mais lá, o que não está mais em mim. a necessidade de ser mais completa me trouxe até aqui.
Minha vida mudou tanto desde a última vez que escrevi aqui, ou que parei para pensar no que sinto, mas voltei para desabafar, me virar do avesso e encarar esse meu lado, que não gosto e tento com tanto fervor ignorar mas tá sempre pulsando forte.
Então, eu sou a típica mulher lutando para ser a diferente, para ter um quê a mais, que nem sempre é o caso. Isso é meio estranho, e muitas vezes até patético, mas vou levando como posso essa doida mania de querer ser sempre melhor sozinha.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Lágrimas negras e brancas

Sabe o que não difere entre muitos de nós? As lágrimas, a revolta, a indignação, a descrença, o espanto.. com um mundo em que pessoas distinguem umas das outras por algo da superfície, por algo perceptível apenas por um sentido, a visão. Porque é isso, a cor da pele só é visível aos olhos, com o tato, audição, paladar e olfato somos iguais!
E se aprofundarmos? As igualdades continuam. Coração, pulmões, fígado, estômago, cérebro (se bem que pessoas que cometem atos desse nível, duvido que pelo menos use apropriadamente).
Temos sim diferenças interindividuais; culturais e históricas que enfrentaram tanto absurdos como exploração e escravidão, o que ao meu ver, só os tornam mais resistentes e fortes.
Eu como estudante de psicologia, busco entender o porquê dos comportamentos, mas quebro a minha cabeça e não consigo encontrar razão nenhuma, nenhum motivo capaz de justificar tamanho "retardo social", preconceito e racismo.
E isso me entristece tanto! Tanto mesmo porque em uma sociedade tão avançada tecnologicamente existem pessoas capazes de discriminar, humilhar e trazer tanto sofrimento para um ser humano que só estava fazendo o seu trabalho!

Márcio Chagas da Silva, suas lágrimas também são minhas.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Engano seu pensar que eu sou como as outras, não sou mulher de rosas e caixas de bombons, não sou das que perdoam facilmente, muito menos dessas que passam vários dias seguidos chorando por cima de um pote de sorvete porque um cara que não me ligou. Sou diferente, e como sou! Mais do que buquê, prefiro palavras e quanto mais sinceras melhor, gestos simples; nada forçado, fingido, inventado. Assim, acaba que é melhor pro seu bolso e o seu coração.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

"Meu nome é paciência. Meu verbo é o esperar. O que eu aprendi é que não há desejo sem espera e que aguardar é um dos verbos da Esperança. Não perco nada na espera. Antes, ganho. Ganho o desejo. Ganho o prelúdio. Ganho o significado do tempo. Esperar demora. E ensina. E adestra a ansiedade. Eu espero tudo que consigo imaginar. E espero também que nada se realize. É o comando da calma. A gente vai ficando calminha, calminha, até que a espera vira um capítulo. De capítulo em capítulo, forma-se uma história que só termina no ponto final." 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Há de ser bom

As vezes nós vamos levando a vida tão errado, aliás, ela que nos leva, e a gente vai deixando. Por que afinal, onde foi que aprendemos que as coisas não podem só dar certo? Ah "tá bom demais pra ser verdade". Só pare de racionalizar tanto, de se sabotar, de não acreditar em você. Todos merecem o bem, e se for pra mudar alguma coisa, que não seja por medo, mas para torná-la ainda melhor. Sua história não precisa de vilões, ela precisa é de amor e em grandes porções, amor por si, pro outro, pelos outros ... Assim sua história vai ser mais do que você já sonhou. "Nunca pensei que fosse tão bom", mas vai ser, espera pra ver.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Metades

Metades. Mais do que coisas inteiras, essas sim, me exaustam. Gostar pela metade. Amar pela metade. Viver pela metade. Estou tão cansada de passar os meus dias a custos de planos futuros, de esperar pelos outros e pior: de esperar mudanças em mim. Por que tanta frieza? Por que tanta racionalidade? Por que tanta distância? Por que menina? Você tem medo de ser feliz?

quarta-feira, 3 de outubro de 2012